quarta-feira, 21 de julho de 2010

O Dia

Ah!Como eu gosto do Dia... Seu olhar iluminado me desperta, me anima e até me inspira. Eu gosto do seu carinho e da forma como me olha. Seu toque suave faz com que minhas manhãs fiquem mais agradáveis, dando me forças para encarar o desafio diário de trabalhar com adolescentes.

O Dia é meu provedor, e dele que tiro meu sustento_ acredito que seja por isso que gosto tanto. Espero que as pessoas não me levem à mal e pensem que sou mera capitalista adoradora do vil metal_ a gente precisa dele pra pagar os códigos de barras acumulados na agenda.

Além das minhas funções enquanto ser humano do mundo real, o Dia me permite ir à matinês, realizar pique-niques ao ar livre, rapel, e um de meus esportes favoritos :o banho de mar, seguido de caminhada pela orla marítima.

Embora ele varie de humor constantemente, é ele que me acarinha e me
sustenta, é o fiel companheiro que nunca me deixou na mão. Sou mulher e assumo minha natureza indecisa. Tenho alguém que me dá carinho e sustento, mas ao mesmo tempo me sinto tão atraída pelo calor e instabilidade da noite.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Eu e o Dia

O Dia amanheceu tristonho e eu odeio quando ele fica assim.Sendo sua esposa , fico atormentada com sua constante mudança de humor. Hoje ele amanheceu chateado, com seus olhos carregados de lágrimas e com raiva do mundo _ não parou de chorar no período da manhã e não me deixou sair de casa.

Sei que isto pode soar meio sexista, mas eu faço tudo o que ele quer quando estou com tempo disponível.Não saio de casa quando ele chora, o Dia me prende em casa de um jeito, que não consigo arrumar uma explicação decente para justificar o comportamento submisso.

Ficamos juntinhos enrolados num edredon gostoso lendo um romance ou qualquer coisa legível, assistindo a um filmezinho água com açúcar entre outras coisinhas de casal. Ele até pode me segurar em casa, mas quando isso acontece quem manda sou eu.

O Dia pode ter um comportamento possessivo, mas também sei ser bastante controladora.

As férias estão chegando e ainda não sei como vou administrar a vida dupla que levo, preciso desabafar que apesar de amar o Dia_ tenho uma incrível atração pela Noite, e por tudo o que ela me oferece.Ela está me convidando e me cativando com o passar do tempo e com isso o Dia tem ficado um pouco de lado.E agora o que faço ?

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Epístola ao Cérebro II

Cérebro,

Já faz mais de uma semana que solicitei um espaço em sua confortável cobertura.Já lhe informei que o peito tá apertado demais pra tão espaçosa indumentária e até agora não recebi nenhuma resposta.

Estou certo de minha resolução e estou decidida a pular fora do peito, esta morada me traz muitas recordações desagradáveis e faço questão de apagá-las imediatamente.

Não me digas que as recordações fazem bem, porque nesta balela eu não acredito mais. As recordações trazem à tona as coisas boas, mas infelizmente as coisas desagradáveis também.

E cá entre nós, esse meu saudosismo sentimentalista ficou no tempo em que eu não vestia tão garbosa vestimenta.Devo afirmar que depois que recebi tal presente, estou me sentindo muito mais seguro e imponente.

Imaginando receber uma resposta imediata, justamente por estar falando com a parte pensante do corpo, pensei que fosse prontamente atendido.Perante a demora, tomarei as providências que acho necessárias.

Sem mais, Coração.

domingo, 6 de junho de 2010

Epístola ao "Cérebro"

Carta ao Cérebro,

Olá querido colega, como vão as coisas por aí? Espero que esteja tudo bem. Por aqui tá tudo bem, exceto por uma novidade_que com certeza surpreenderá alguns companheiros da causa.

Comprei uma linda couraça de metal, e desde que passei a usá-la, não caibo mais no peito. Não se preocupe comigo, esta roupa não me incomoda_ ela é revestida com lã das mais puras ovelhas chilenas_ mas a falta de espaço,está me deixando um tanto quanto apertado.

Vivi confortavelmente durante três décadas nesse espaço reservado só pra mim, mas infelizmente devido a tantas emoções e inúmeras turbulências , estava cansado demais pra ficar me sentindo tão desprotegido.Decidi desta maneira comprar tão formosa indumentária.

Peço solenemente que me ceda um espaço em seu local de residência, pois acho que a visão da cobertura, me daria uma visão panorâmica das coisas da vida, e desta maneira me machucaria bem menos.Seja solidário e ajude um amigo de longa data.

Encarecidamente, Coração.

sábado, 29 de maio de 2010

E as lembranças permanecem...

Lembro da vez em que caminhava pela Lapa a caminho de casa, quando no meio de uma conversa animada uma pessoa me disse que sonhava com a possibilidade de um show de Darrius Willrich no Brasil, também lembro da minha risada de desdém, duvidando da possibilidade disso acontecer. Engraçado como as coisas acontecem, o que eu achava impossível vai se realizar em poucos dias.

Essa ocasião me remete à sensação que experimentei na primeira vez que ouvi “Hold on to you”. Me senti imediatamente conectada, meu cérebro acelerou, era como se a música corresse em minhas veias, ia agilmente me viciando como uma droga potentíssima.

Inevitavelmente num dado momento, tornou-se minha trilha sonora,
trazendo consigo toda uma carga sentimental e uma porção de lembranças.
Meu coração eternamente apaixonado simplesmente adora essas baladas de amor.Tem coisa melhor do que uma boa balada de amor?Ainda mais quando a letra te faz sair chão ,sair de si e quase perder a razão.

Eu estava fora de mim, mas ainda assim não queria procurar a reabilitação, eu não podia parar de ouvi-lo, eu queria mais e mais e mais...cada dia que passava, ia ficando ainda mais viciada.Queria saber mais, conhecer mais, então acabei de conhecer seu trabalho e ficando cada vez mais dependente.

Ouvi atenciosamente todos os álbuns e acompanhei o amadurecimento musical.É oficial, estou entregue à sua poesia e cada dia mais apaixonada e aguardando ansiosamente pelo dia 12 de junho.

Desde que descobri que existe a possibilidade de conhecer este artista sensacional, confesso que fiquei um pouco perturbada. Os organizadores do show lançaram uma promoção que levará duas mulheres que criarem as melhores frases para jantar com ele numa churrascaria do Rio de Janeiro. É uma covardia fazer com que eu resuma em apenas uma frase o que sinto quando escuto as deliciosas canções de Darrius Willrich.


Estou baratinada desde então, não sou mulher de poucas palavras, e não sei se conseguirei ser uma das duas felizardas contempladas.

Ah as lembranças...

Engraçado como as coisas acontecem na vida da gente. É impossível ouvir “Hold on to you” sem que as lembranças fiquem soltas em minha mente. Memórias de um curto espaço de tempo , mas que ainda assim foi tão intenso que duvidava que pudesse ser possível.

Sou daquelas que curto as letras de músicas, e que fico imaginando a possibilidade de momentos perfeitos acontecerem. Sei que a possibilidade dessas coisas fofas acontecerem comigo são quase que nulas,por que tá difícil.Esperar por alguém que “mend my broken heart” tá cada dia mais complicado ou então que simplesmente “wants to make it with nobody but you”?

Praticamente impossível, mas é deliciosamente imaginável de se aguardar alguém que te diga “Without you my heart would be broken so I’ll…Hold on to you.”. Ainda bem que cresci e que esses desejos tolos ficaram na adolescência, em que eu chorava e me derretia por que ficava esperando um príncipe encantado!

Mesmo sabendo dessa impossibilidade , continuo curtindo baladinhas de Darrius Willrich no último volume e continuo curtindo as letras melosas do jeitinho que gosto tanto, só que sem meus devaneios adolescentes, afinal os príncipes ficaram todos congelados no século XIX, morrendo de medo do poder feminino!



Hold on to you
We’re gonna find another way.
This love is good enough to save.
Hold On To You.

And we’re gonna see it’s not too late,
We’re gonna have to celebrate
What we’ve been through.
What we’ve been through.

I know we have problems sometimes.
But I just can’t let go
I’d be a fool.
Without you my heart would be broken so I’ll…
Hold On To You

Chorus
I’ll Hold On to You
You don’t have to tell me to
Hold On, Hold On, I’ll hold On To You.
Love has a way with our lives.
Shows us exactly what we oughta do.
So won’t you just hold on to me as I hold…
Hold On To You.

…And I’ll never ever be afraid
To stay around the love we’ve made
It’s not hard to do.
…And if it ever felt like paradise
It was because you’re just that nice
Won’t you hold on too?

I know we have problems sometimes.
But I want to make it with nobody but you.
Without you my heart would be broken so I’ll
Hold On To You.

Chorus
I’ll Hold On to You
You don’t have to tell me to
Hold On, Hold On, I’ll hold On To You.
Some nights I wake with a start
Wondering exactly what would I do…
Without you my heart would be broken so I’ll
Hold Onto You

Love has a way with our lives.
Shows us exactly what we oughta do.
So won’t you just hold on to me as I hold…
Hold On To You.

Hold On To you
Without you my heart would be broken so I’ll
Hold On To You
You make me ring true. Without you my heart would be broken so I’ll Hold On To You…What else can I do……but Hold On To You?

terça-feira, 18 de maio de 2010

E eu pensando que esse seria mais um dia daqueles...

Sabe aquela noite que você passa em claro pensando como o dia seguinte será ruim por não ter conseguido descansar corpo e mente?Pois é, hoje tive uma madrugada de cão, mas dá pra acreditar que apesar das adversidades consegui tirar de letra cada momento do meu dia?

Minhas semanas não tem sido nada fáceis devido à intensa carga de trabalho e estudo, e esse trabalho todo tem me deixado tão cansada que mal encontrava forças pra atualizar esse espaço que prezo tanto. Estava morrendo de saudades daqui e das deliciosas narrativas que aqui postava.

Saudades das emoções que me faziam querer postar toda hora, das lágrimas que derramei por cada post, do verão , da brisa marítima,dos passeios no calçadão, das besteiras, dos segredinhos, das gargalhadas , das baladas , dos passeios, das minhas aventuras , dos meus amores, saudade do tempo em que as pequenas coisas faziam a grande diferença. É...com a partida do verão , muita coisa bacana se foi, mas a chegada do inverno, também poderá trazer grandes surpresas.

Enquanto estava num intervalo entre o horário do recreio e o próximo tempo, comecei a pensar no que Ana Luísa e Eloísa falaram na semana passada. Quando eu saía da escola, elas me perguntaram descaradamente o que estava acontecendo comigo.Não entendi o teor da pergunta, até por que acreditava não ter tido variação alguma.

Ana Luísa a mais abusadinha,enquanto Eloísa, só balançava a cabeça. A primeira olha diretamente nos meus olhos e pergunta: “Professora, a senhora está namorando?” Arregalei os olhos meio que sem acreditar, e lá veio ela me metralhando com uma rajada de perguntas e respostas. “ A senhora está mais calma e não grita mais com a gente.” “Está andando mais arrumada, por que?” “Vive sorridente e cantarolando”, “TÁ NAMORANDO PROFESSORA??”

Devo confessar que esta série de perguntas me deixou baratinada e a última então me soou como uma bomba! Essa invasão descarada de privacidade ,me pareceu meio que uma preocupação de filha que achei muito bonitinha sabe?E pra finalizar ainda veio com um “Olha só heim professora, tome cuidado!” Eu fiz um carão e disse:“ Não estou, mas se estivesse, qual seria o problema? Menina, tome tento, eu sei das coisas!”

Eu juro que queria mesmo saber das coisas, mas eu sou meio que uma heroína pras minhas meninas , e as heroínas não choram.Elas são fortes e estão sempre cheirosas , bem arrumadas e prontas pra batalha! Ela não precisa ver nada de diferente,e hoje eu percebo que meu pôster de heroína andou meio fosco no início do ano.

Enquanto esse mini flash- back se passava em minha mente nesse intervalo, pude perceber que as minhas crianças prestam mais atenção nos meus sinais que eu mesma, e que sou exemplo deles e que eles me querem sempre desse jeito, com o sorriso de outrora que nunca deveria ter se ofuscado.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Eu ainda acredito nela...

Há bastante tempo não apareço por aqui, mas meus amigos sabem que não é por mal. Vou logo deixando claro que não é por falta de assunto ou de material coletado, sabem que assunto é algo que não me falta nunca! Verdade é que andei tentando amadurecer várias idéias, mas não consegui fazer com que nenhuma delas saísse do papel.

Passei por momentos nebulosos que me causaram um certo bloqueio até uma certa melancolia, mas sabe como são essas coisas na vida da gente né?O mundo não para pra gente sarar as feridas, a maturidade nos ensina a colocar um remedinho e um band-aid pra seguir em frente.

A vida é assim a gente constrói e desconstrói a todo tempo e a toda hora. Ainda bem que ela é assim tão versátil, podemos nos reinventar todo o tempo.Já pensaram como seria desagradável se as coisas fossem imutáveis? Seria um mar de lágrimas e um vale de melancolia, e sinceramente trataria de passar bem longe deles, afinal nada disso tem o meu perfil digam-se de passagem.

Aprendi que podemos ser muito felizes mesmo depois de um grande tombo e que as derrotas estão aí pra deixar-nos mais fortes e para nos preparar pra um tombo ainda maior _ é...um tombo ainda maior está por vir, então segure-se firme, por que agora a “tsunami” pode vir pra destruir todo um trabalho de reparação.

Mas ainda assim devemos ter esperança, por que nada é eterno, inclusive as más fases ou obstáculos aparentemente intransponíveis , tudo tem prazo de validade e um dia tudo isso dissipa como um lindo dia que amanheceu nublado.

É essa certeza que me mantém viva e faz com que não perca a fé, a esperança nas coisas boas da vida, e que continue acreditando na existência de um bem tão precioso chamado felicidade .

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Salve Jorge!

Como boa carioca que sou, tenho uma certa simpatia pelo santo guerreiro.Sim eu sei que São Jorge não é padroeiro do Rio de janeiro, mas de uma certa forma, ele vem roubado um pouco da audiência de São Sebastião e tá quase que roubando o cargo do pobre, e cada dia que passa ganha mais fiéis .

Antes mesmo de conhecer sua história já era fã, e sinto até um certo orgulho da pompa que este santo vem recebendo com o passar dos anos. O guerreiro da Capadócia que foi degolado por desobedecer às ordens do imperador Diocleciano, porque era contra o massacre do povo cristão, e por não renegar a fé em Cristo.

Guerreiro, foi guerreiro até o fim. Foi castigado , torturado e por fim degolado, e desde então sua fé e luta pelos valores cristãos foram se disseminando por toda Europa, que séculos mais tarde foi concretizada na fundação de uma igreja em seu nome.

A cidade do Rio de Janeiro abre seus braços e comemora desde o primeiro minuto o dia deste santo tão querido. E devido a um sincretismo trazido de dentro das senzalas, que Ogum também é comemorado pelos praticantes das religiões afro-brasileiras.

Historicamente Ogum não tem a mesma história de vida de São Jorge, mas possui os mesmos atributos conferidos ao santo católico. É guerreiro, destemido e estratégico que veio para ser o vencedor de grandes batalhas.É considerado o defensor dos desamparados e indefesos_sempre muito justo e benevolente. Era o ferreiro dos orixás, e senhor das armas.Um orixá valente que conseguia as vitórias através de sua espada.Por isso ficou conhecido como protetor de todos os guerreiros.


“ O meu pai é Ogum, vencedor de demandas, que veio de Aruanda pra saudar filhos de umbanda...”

segunda-feira, 12 de abril de 2010

“Minha vontade tem sido tão curta que só cabia em 140 caracteres.”

Eu achava que era isso o que estava me impedindo de voltar a escrever, mas não era verdade. Era tanta coisa ao mesmo tempo, que não estava conseguindo me focar em coisa alguma. E nem foi por falta de idéias ou por falta de assunto, quem me conhece mesmo que superficialmente sabe que assunto é coisa que não me falta nunca.

Uma tempestade de idéias pairava sob minha cabeça, mas não conseguia escolher o assunto a seguir. Acho mesmo que as idéias ficaram “marinando” no meu subconsciente pra ver se apuravam seu teor.Marinaram, marinaram e marinaram e estão prontas pra serem colocadas sob a mesa. Sabe o que resultou desse estágio? O nascimento de algo que nunca imaginei que fosse possível, essa pessoa que vos fala descobriu uma pequena vocação pra poesia, mas pequena mesmo.

Não tenho a pretensão de me intitular poetisa, mas o com o tempo minha habilidade em apreciar a vida e suas pequenas coisas ficou potencializada, e acho que isso fez com que tivesse uma visão ainda mais apurada e com o paladar ainda mais refinado.


Para que esse meu lado nascesse, foi necessária a derrubada de algumas paredes e a reconstrução de alguns cômodos. Foi como se a velha Gisele ficasse para trás e nascesse uma outra, ainda mais sensível_ uma verdadeira reforma interior.

A pessoa que vos fala disse estar mais sensível, o que é uma verdade absoluta, isto não significa que ela esteja mais frágil ou qualquer outra coisa do gênero. Essa sensibilidade veio para ajudar a ficar ainda mais atenta com as coisas que a cercam, e deste modo viver ainda mais em poesia, mas sem perder seus olhos de lince e língua bastante afiada.


“Essa vontade poética, é a emoção que teima em sair pelos meus dedos”

segunda-feira, 22 de março de 2010

" O vento traz? O vento leva! "Parte II

Seus olhos olhavam no fundo de sua alma, como se a despissem no meio da multidão. “Nossa como você está linda! Você é exatamente como um vinho de boa safra, fica cada dia melhor com o tempo”,disse sorrindo para ela. Lia agradeceu o elogio, dizendo que tinha pressa de voltar para casa. “Pra que pressa?Que tal tomarmos um chopp em honra dos velhos tempos?” Ela aceitou, não queria ser grosseira, embora o catiço merecesse.

Thiago não parava de olhar em seus olhos, era como se tivesse procurando alguém por ali dento, e ela tentava fugir de seu olhar sem sucesso.Beberam várias tulipas enquanto ele falava de tudo o que havia se passado durante todo esse tempo que não se falavam.Pasmem, ele que sempre fora muito calado, falou sem parar!E ela ficou ali quietinha ouvindo o que ele tinha a dizer.Os papéis haviam se invertido e ela estava gostando daquela sensação serena dentro de si.

E eles ficaram se olhando por um bom tempo, sem nada dizer. Lia que nunca perde as palavras, havia ficado muda perante aquela situação. Levantou-se e disse que precisava ir, mas ele , segurou-a pelo braço dizendo que sozinha, ela não iria a ligar algum. “Era nessa hora que um filmezinho devia passar dentro de sua mente para relembrar tudo aquilo de ruim que havia se passado entre eles, mas infelizmente esse filmezinho não passou!”Maldita cabeça fraca e pernas bambas!

Pegou Lia pelo braço e entraram no carro, ele beijou-a incessantemente e ela fraca, não conseguiu resistir seus encantos. O que eles tinham era mais forte do que qualquer birra de ambas as partes.Levou- a para um motelzinho ali mesmo nas imediações do shopping, afinal, não queria perder mais nenhum minuto longe dela.

Transaram na escada, na mesinha, no sofá,na pia do banheiro, na cama, no chão e onde mais vocês quiserem imaginar, até parecia a primeira vez dele, e passaram a noite inteira relembrando , relembrando e relembrando até o momento em que ele disse que gostava muito dela , que sentia muito sua falta e que queria retomar o tempo perdido .Lia arregalou seus olhos amendoados meio que não acreditando no que estava escutando.Fez que não estava entendendo e adormeceu.

Ela já havia descoberto que só conseguiam se acertar na horizontal e que na vertical eram um verdadeiro desastre ecológico.

No dia seguinte, Thiago manda um sms que dizia assim: “Preciso te ver de novo, que horas passo para te ver?”. Ele estava certo que as coisas haviam voltado pro lugar, será que Lia queria que as coisas continuassem como antes?

sábado, 20 de março de 2010

“ O vento traz ? o vento leva! ” Parte I

Não sei se ainda se lembram daquele incidente entre Lia e Thiago.Sei que é uma estória antiga e que esse tipo de estória sempre machuca quando é trazida à tona.Pois bem amigos leitores, para quem achava que os momentos “thriller” haviam se extinguido desse ilustre espaço virtual estava redondamente enganado.Se você ainda não leu “Maldito encaixe” sugiro que o faça,para entender esse post com a clareza que ele merece.

Quando nossa heroína estava se re-alinhando emocionalmente, adivinhem quem ressurge do nada perguntando pelos benditos DVD’s do Djavan?Ele mesmo, Thiago. Ele que havia sido responsável por uma decepção lamentável.Veio todo simpático e sutil, perguntando como ela estava e cinicamente perguntando quando ela passaria em seu apartamento para “conversarem” um pouco e devolver-lhe os DVD’s.Ela achou estranha essa atitude, até por que sei que ele não é muito adepto às conversas.Ele odeia seu jeito falante talvez seja pelo seu jeito calado ao extremo.

Conversaram durante um bom tempo _o que eu também achei um fato “sui generis” por também conhecer a natureza do catiço _ e ele mostrou-se um pouco diferente.Embora não tivesse dito, estava com saudades, ele tinha procurado por ela e conversou por mais tempo do que de costume.E ela estava ali, escutando seus gracejos com atenção.Ela parecia não ter se comovido com aquele convite , as más lembranças ainda estavam muito fortes dentro dela. Incrivelmente não estava muito afim de conversar aquele dia e perguntou se poderia ligar em outro momento por que ela estava com muito cansada.

Desde esse dia, Thiago passou a se fazer presente com uma certa freqüência. Isso não era da natureza de Thiago, mas fazer o que?Ligava todos os dias, fuxicava seu orkut com freqüência...enfim, ele tava determinado.


Num desses finais de semana em que não se tem nada pra fazer, Lia decidiu sair para dar uma volta no shopping sozinha mesmo,tava cansada de ficar em casa enclausurada pensando na vida.Quando chega próximo à praça de alimentação, adivinhem quem está andando calmamente olhando as vitrines de uma loja de calçados?Ela tentou disfarçar, mas de nada adiantou, parece que ele havia sentido sua presença na hora que ela o viu. Se olharam e ele veio em sua direção como se tivesse avistado sua caça.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Saudades...

"Tenho sentido uma saudade imensa deste lugar. Meus amigos e admiradores sabem o quanto amo escrever e que sempre deixo um pedaço de mim nessas linhas.Infelizmente não tenho tido tempo suficiente para atualizar com a freqüência que gostaria, ainda não consegui me adaptar a essa nova rotina, mas é tudo uma questão de tempo."


“Acordei numa cama de espinhos e deitei numa cama de bênçãos”


Sempre trato do amor aqui no meu blog, só que hoje, eu quero falar sobre o amor divino.Eu não quero e nem preciso falar sobre religiões A, B ou C, simplesmente quero falar sobre Deus e sua misericórdia.

Infelizmente nós , temos o péssimo hábito de reclamarmos de tudo o que acontece ao nosso redor. Se está frio, reclamamos , se está calor também.não conseguimos olhar para nada que não seja nosso umbigo, querendo ser beneficiados sempre.Não é assim que as coisas acontecem, sabe por que?Por que as coisas acontecem no tempo de Deus , nunca quando temos vontade.

Um dia desses pensando na vida, comecei enumerar meus erros , a fiz um balanço geral das coisas que estavam acontecendo e me perguntava se realmente merecia estar passando por aquilo.Fui dormir morrendo de raiva, desejando hibernar a semana inteira. Não lembro com o que sonhei, só lembro que levantei de mau humor e fui trabalhar cansada.

Embora tivesse uma péssima noite de sono, tive um dia cheio e prazeroso. Por mais levados que sejam meus alunos, o dia fluiu tão suave, que nem parecia segunda-feira.No caminho de volta pra casa, encontrei uma amiga e começamos a conversar várias coisas, quando o amor de Deus entrou no “meio”. O engraçado que conforme nossa conversa ia fluindo, eu mesma ia respondendo os questionamentos que havia feito durante a noite anterior.

Eu mesma já sabia as respostas para as perguntas que havia feito. Defeitos?Todos temos, não posso esquecer que a humanidade é falha e que ninguém é perfeito.Se eu mereço passar pelo que estou passando? É claro que eu mereço, e essas são as provações que devemos passar pra chegar ao Reino dos Céus.Se não tenho o que quero, é porque não é minha hora. Eu não sei qual será a minha hora, só Ele quem sabe.Pronto, tudo solucionado!

Depois dessa conversa, eu juro que me senti um pouco envergonhada por ter deitado “morrendo de raiva” na noite anterior. De nada adiantou eu emitir esse tipo de energia negativa só contribuiu em ter levantado de mau humor e com o cansaço mental. Mas ter encontrado com Geovana foi sensacional, porque me ajudou a fundamentar alguns pensamentos e a cicatrizar algumas feridas.

Cheguei em casa com o humor totalmente diferente de quando havia saído de casa, estava com as energias renovadas e super agradecida pelo dia que passei. A primeira coisa que fiz quando entrei em casa, foi agradecer a Deus por mais um dia. Pedimos tanto Sua ajuda, e esquecemos de agradecer os benefícios recebidos.E é por isso que peço à vocês, amigos queridos que façam o mesmo. Independente do que tiver acontecendo em suas vidas:Agradeçam sempre, pois Ele será sempre convosco!

segunda-feira, 1 de março de 2010

O que temos visto por aí?

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micro e transparentes.
Com suas danças e poses em closes ginecológicos, cada vez mais siliconadas, corpos esculpidos por cirurgias plásticas, como se fossem ao supermercado e pedissem o corte como se quer… Mas?

Chegam sozinhas e saem sozinhas…

Empresários, advogados, engenheiros, analistas e outros mais que estudaram, estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos…

Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes. Os novíssimos “personal dancer”, incrível.
E não é só sexo não!
Se fosse, era resolvido fácil, alguma dúvida?

Sexo se encontra nos classificados, nas esquinas, em qualquer lugar, mas apenas sexo!

Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho, sem necessariamente, ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico na cama… Sexo de academia. . .

Fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão “apenas” dormir abraçadinhos, sem se preocuparem com as posições cabalísticas…

Sabe essas coisas simples, que perdemos nessa marcha de uma evolução cega?
Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção…

Tornamo-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a “sentir”, só isso, algo tão simples que a cada dia FICA tão distante de nós…

Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada nos sites de relacionamentos “ORKUT”, “PAR-PERFEITO” e tantos outros vejam o número de comunidades como: “Quero um amor pra vida toda!”, “Eu sou pra casar!” até a desesperançada “Nasci pra viver sozinha!”

Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários, em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis. Se olharmos as fotos de antigamente, pode ter certeza de que não são as mesmas pessoas, mulheres lindas se plastificando, se mutilando em nome da tal “beleza”…

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento, e percebemos a cada dia mulheres e homens com cara de bonecas, sem rugas, sorriso preso e cada vez mais sozinhos…

Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário…
Pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso ter a coragem de encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa…

Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia isso é julgado como feio, démodé, brega, famílias preconceituosas…

Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções fazem-nos parecer ridículos, abobalhados…

Mas e daí? Seja ridículo, mas seja feliz e não seja frustrado…

“Pague mico”, saia gritando e falando o que sente, demonstre amor…

Você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais…

Perceba aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, ou talvez a pessoa que nada tem a ver com o que imaginou, mas que pode ser a mulher da sua vida…
E, quem sabe, ali estivesse à oportunidade de um sorriso a dois…

Quem disse que ser adulto é ser ranzinza?
Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo, assistir desenho animado, rir de bobagens ou ser um profissional de sucesso, que adora rir de si mesmo por ser estabanado…

O que realmente não dá é para continuarmos achando que viver é “out”… Ou “in”…

Que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo, que temos que querer a nossa mulher 24 horas maquiada, e que ela tenha que ter o corpo das frutas tão em moda na TV, e também na playboy e nos banheiros. Eu duvido que nós homens queiramos uma mulher assim para viver ao nosso lado, para ser a mãe dos nossos filhos. Gostamos sim de olhar, e imaginar a gostosa, mas é só isso, as mulheres inteligentes entendem e compreendem isso.

Queira do seu lado a mulher inteligente: “Vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois, ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida”…


(Arnaldo Jabor, extraído do Jornal O Dia)

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Queridos amigos-leitores,

Primeiramente gostaria de desculpar o tempo que fiquei ausente desse meu espaço virtual, mas infelizmente não tenho estado muito inspirada ultimamente. Estava atarefada com meus afazeres do mundo real e também meio que “fazendo alguns laboratórios” para esse espaço que administro.

Muitos de vocês sabem que conto estórias que acontecem ao meu redor, e nada melhor do que estar fora do mundo virtual para conhecer as mais pessoas e conhecer um pouco mais de suas estórias. Calma, calma, calma!Não é fofoca o que faço!Longe disso, mas falo o que acho interessante e o que me é permitido não posso abusar da confiança dos meus amigos não é verdade?

Hoje vou relatar um pouco a estória de Lia. Todos sabem que a mulher nunca foi o sexo frágil e que só “a mulher pra encarar certas situações e que os homens diante dessas situações não passam de garotos”.Enfim, nossa heroína da vez, invariavelmente é mais uma dessas mulheres que não deixam a peteca cair, e que sacode a poeira cheia de glamour, pra não perder a pose!


“Ele simplesmente deixou um bilhete em cima da cômoda que dizia "precisamos acertar algumas coisas, bjs".Jonas estava perturbado com uma conversa que tiveram no dia anterior e havia ficado atormentado.Pegou suas coisas e voltou para casa. Por mais que tivessem problemas, o melhor era que uma conversa civilizada resolvesse todo e qualquer mal.Qual é o homem que curte uma D.R.?

E ele partiu, meio que para tentar resolver sozinho aquilo tudo, e ela?Como ficou?Será que conseguia administrar aquilo tudo sozinha?Não era mais fácil tentarem dividir para o peso ficar equilibrado?Então, cada um em seu canto mais com alguma coisa em comum.

Lia tem se sentido muito só desde que ele havia tomado tal decisão, mas ela tentou resolver ao seu modo.Afinal, ela já estava tão acostumada com sua imagem, seu jeito, seu cheiro, e sentia tanta falta disso tudo...mas fazer o que se as coisas tinham que ser assim? O jeito? Era ligar a saudade no "modo offline" e continuar executando seus projetos de “Ano Novo”.

Sabem aquele momento em que tem um universo ao seu redor, mas nada nem ninguém conseguem suprir esse vazio que se criou dentro de você?Pois é, foi desta forma que tem se sentido desde que recebeu um imenso choque de realidade e percebeu que nada passava de um grande mal entendido.

Por mais que trabalhasse ou que fizesse suas atividades normais, não parava de pensar em sua vida e no que acontecia naquele momento. Como estava agindo ou como teria que agir dali pra frente, fazia uma série de questionamentos que a deixaram algumas noites sem dormir, afinal, um novo ano começou e ela mal havia começado a andar direito.

Até que essas noites sem dormir fizeram com que conseguisse arejar as idéias e colocar a cabeça no lugar. Lia era esse tipo de mulher, que tinha “a cabeça nas nuvens e os pés no chão”, e por isso nada ou ninguém servia como obstáculo para impedir sua jornada,podia até não parecer devido seu jeito suave e apaixonado de ser, mas ela era firme como uma rocha e aprendera com a vida a lidar com os casos mais surpreendentes.

Refletiu bastante e pode enxergar que nada daquilo que havia dado importância era importante de fato; agora que estava com sua mente aberta já estava pronta pra recomeçar, e mergulhar em sua incrível jornada pela vida...”

Ah...querem saber notícias de Jonas? Eu ainda não sei, mas de Lia? Vai muito bem obrigada, firme, forte e confiante.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

E os ponteiros, será que acertam?

Como eu desconfiava, Marcus estava atacando de detetive e estava recolhendo informações sobre nossa nobre heroína das mais diversas formas. Ele já sabia um monte de coisas sobre ela, inclusive, que ela tinha um gênio muito difícil.

Ao término do jogo, ela acenou se despedindo e saiu do ginásio, e de repente seu telefone começou a tocar, era ele pedindo que ficasse, queria levá-la em casa.Ela agradeceu a gentileza e seguiu seu caminho dizendo que depois se falariam.Na segunda-feira Marcus embarcaria novamente, mas só regressaria na semana seguinte e durante essa ausência trocaram mensagens com coisas que não faziam muito sentido, mas que a divertiam bastante _algumas bobagens que hoje em dia fazem muito sentido para ambos.

No meio dessas mensagens loucas, Belle estava ficando cada vez mais envolvida, e conforme os dias iam se passando, mais certeza ela tinha de que queria estar com ele, como jamais pudesse ter imaginado antes.Ele continuava sendo o menino desbotado e sem graça, só que agora, seu coração estava cativo como nunca antes.No dia em que o time regressaria, estava exatamente como numa vez que se encontraram, estava apenas com um gloss, cabelos presos e óculos.No momento em que o vi desembarcar, sentiu seu coração bater mais forte, seu corpo estremeceu e sentiu uma inexplicável felicidade.

Marcus aproximou-se com um tímido sorriso e um doce olhar e abraçou-a de um jeito tão caloroso que neste momento teve certeza que gostaria de sentir aquele abraço por muito mais tempo, então daquele abraço já surgiu o primeiro beijo: “Isso é um sim?”, perguntou animado.E ela descaradamente responde um sem vergonha “Um...estou pensando”. Continue pensando, porque esse pensamento é muito bom _ responde e continuaram se beijando.

Ele perguntou o porque dela não ter feito a maquiagem, e ela disse que achava melhor permanecer assim.Ele ficou bastante surpreso com a reação de Belle, não esperava recepção tão calorosa. Ela disse também não esperava, mas que simplesmente havia acontecido.Eles já não sabiam de mais nada ou de ninguém, parecia que seus olhos já haviam combinado tudinho, então almoçaram juntinhos , falando baixinho, olhos nos olhos, toque de mãos...Estava se deixando levar por aquele clima envolvente, mesmo que não acreditasse em nada de concreto.Um jogador, muitas viagens e muitas mulheres se jogando, mas estava disposta a curtir bons momentos.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Estilo Sherlock...

Foram conversando até o centro da cidade e depois até a faculdade, e até então, nada de telefone. Aos poucos Marcus ia mostrando sua face, era simpático e divertido, o que mais ela estava esperando? Belle mais parecia uma novela e nosso herói não queria perder nenhum lance. A seguia até a faculdade, ficava à espreita na hora do almoço e ela ia ficando cada vez mais encantada com tudo aquilo.Acho que finalmente Marcus havia conseguido tocar em seu coraçãozinho gelado.

Depois de diversas investidas aparentemente sem sucesso, num dia desses ela havia chegado em casa com uma tremenda vontade de ligar e não resistiu, mas também não ligou, enviou um tímido sms que dizia apenas, “Oi”. Ele ligou, mas ela não atendeu; então ela enviou novamente um : - “Vamos nos falar por mensagem”, “Quem é você? Decifra-me ou te devoro”.Imediatamente ele responde um “devore-me”. Ela ficou abismada, mas ainda assim perguntou “Como quer, se nem sabe quem é? Marcus insistente retruca“ Minha intuição nunca falha”, ela queria saber o que dizia sua intuição, ele simplesmente dizia “Menina difícil do aeroporto”. Taticamente ela pergunta se por acaso havia outra e ele responde com um: “Não, apenas você”. Essa última frase soou como uma bomba em sua mente, como ele podia dizer isso com tanta certeza e segurança?

Em outro momento, quando estava voltando da faculdade, ele ligou e ficaram conversando até ela chegar em casa.Parecia coisa boba, afinal não tinham nada de concreto, mas aquilo estava fazendo com que Belle se sentisse tão bem...Sinceramente não estava levando nada daquilo à sério, afinal ele era um cara famoso que ganhava muito bem e que poderia ter a mulher que quisesse, e isso o que ele tava fazendo poderia ser simplesmente mais um de seus joguinhos. Mas ainda assim queria ver onde isso iria dar. Minhas colegas do aeroporto estavam eufóricas pela situação: “ele era bonito e rico, o que mais ela poderia querer?” Felizmente nossa heroína não estava muito interessada no jogador e sim na pessoa que estava ali fazendo de tudo para chamar sua atenção.

Os três próximos jogos seriam e Belo Horizonte, então não apareceria no aeroporto por aqueles dias. Por isso Marcus antecipou um novo encontro, e convidou-a para assistir um jogo que seria num sábado à tarde. Belle ficou nervosa, e pensou mil vezes antes de aceitar o convite.”O que ela perderia se fosse assistir?” Aceitou o convite e foi. Quando chegou, descobriu um sorriso lindo e entusiasmado com sua presença. Nesse momento, ela sentiu-se a criatura mais importante do mundo, e mesmo que não fosse sincero, ele estava conseguindo deixá-la envolvida, e pouco a pouco, Marcus estava conseguindo fisgar seu coraçãozinho...

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

E ele era insistente !

E ela “docemente” aproxima o crachá de seu rosto mostrando seu nome para ele. E daquele jeitinho debochado como de costume diz:
- Isabelle,belle, bellinha. Mas chame de Isabelle por favor. Ele atrevido diz ter gostado do nome, mas que a chamaria de belinha. Ela ficou assustada com aquela atitude, mas tentou mostrar que Marcus ali não tinha chance alguma. Tentou pegar seu telefone, mas ela descartou a possibilidade.

Ela era realmente muito complicada, e não dava nenhuma brecha, percebendo que ela era realmente difícil, Marcus ficou pensando em como chamar sua atenção . Passaram se alguns minutos e ligou para o balcão do aeroporto. Ela atendeu dizendo:
- “Isabelle, boa tarde!”
Quando ela atendeu ainda disse:
- Além de bonita sem maquiagem que ainda tinha uma linda voz”. Definitivamente esse homem queria fisgar o coração dessa mulher, e tava fazendo tudo direitinho...

Ela ficou surpresa com a atitude de Marcus, mas ainda assim tratou-o com frieza. Ele sabia que ela não estava interessada, mas ainda não sei porque ele insistia em embarcar numa viagem em que não havia sido convidado, ele simplesmente queria um bilhete e pronto!

Belle disse que não daria o telefone por estar em seu ambiente de trabalho, e que também esperava que ele tivesse bom senso para respeitar isso. Como ele estava sempre no aeroporto, aceitou e despediu-se dizendo até breve!Depois disso ela vivia torcendo que os dias passassem mais depressa para reencontrá-lo, mas o tempo passava e nada.

Quando ela tinha acabado de fechar o caixa, chega o ônibus do time. Ele se aproximou e disse:
- Ainda bem que o coelhinho deixou meu chocolate no aeroporto, e que cheguei a tempo de não deixar ninguém levar. Surpreendida com isso disse que o coelhinho dele, deveria ser mais louco que ele então.E de coelhadas em coelhadas...ele disse que o coelhinho da páscoa havia deixado algo para ela em sua confiança. O coelhinho havia recomendado apenas que o embrulho fosse aberto quando ela estivesse em casa.

Chegando em casa foi logo abrindo a embalagem, e dentro dela tinha uma linda caixa de bombons que nunca havia falado na vida, mas que eram simplesmente divinos.Atrás da caixa, um bilhete escrito “Não desisto de nada que quero e quero você pra mim”, com seu número de telefone atrás_ e até hoje ela tem esse bilhetinho dentro se sua carteira.Ficou completamente atônita com tudo aquilo, mas também queria mais _ um homem de atitude como esses e de atitudes como essas, merecia sua atenção.

Ficaram mais de uma semana sem se encontrar, ela estava trabalhando internamente.Numa terça-feira qualquer, quando estava no ponto esperando por seu ônibus, escuta a seguinte frase:
- No meu táxi tem uma vaga especial pra você. Ela que era tinhosa, recusou a carona, dizendo que iria de ônibus mesmo. Ele questionou o porque dessa decisão, mas ela simplesmente não conseguia entender o porque do esforço do nosso mocinho.

Ele disse que já que ela não dava o número do telefone, que precisava encontrar alternativas para conversar com ela, e já que ela não cedia, desceu do táxi para acompanhá-la de ônibus. Sabemos que secretamente Marcus rezava para que pegassem um engarrafamento para que ficassem perto por mais tempo do que de costume.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O dono da história não é o camisa 13 no final das contas...

No dia seguinte passou por ela e disse que ela havia dado sorte, e ela nada sutil, responde secamente para que continuasse a ser competente como de costume.Ela não queria ser considerada como amuleto da sorte daquele cara “tão sem sal e intrometido”.

Ele era alto e bonito, mas ainda assim muito apagado, tinha um jeitão de menino, e isso não lhe chamava a atenção_ Isabelle sempre gostou dos mais ousados. Como ela não queria estimular o assunto com Marcus, até deixou de atender o time para evitar contato com aquele cara tão insistente.

Um dia desses em que estava saindo da faculdade, foi surpreendida com a visita de Guilherme, que apareceu para baterem papo. Um suco, um sanduíche e um papo bem humorado. Apesar do tipinho cheio de marra, Guilherme fez-lhe companhia até sua casa. Ele até que aparentava ser um bom rapaz no final das contas.

Dois dias depois quando o time embarcaria mais uma vez, ela nem havia feito questão de estar presente no embarque afinal, sabia que seu camisa 13 estaria contundido e que não faria aquela viagem. Por mais legal que ele fosse, não sei por que, mas algo não batia entre nós e acabamos deixando na amizade mesmo. Cá entre nós, foi um excelente negócio que ela fez, afinal agora as amigas podem ter acesso à esse pedaço de mal caminho sem culpa alguma no cartório!rs*

Todas as vezes que o time embarcava ou desembarcava, suas colegas ficavam falando sobre o jeito que Marcus ficava admirando aquela teimosinha, e ela? Completamente no mundo da lua.

Como não poderia viajar na sexta–feira santa, trocou a escala de serviço com uma amiga, e como sua escala estava prevista para trabalhar no sábado, foi trabalhar daquele jeito: cabelos presos, sem maquiagem , camiseta pólo, calça jeans, óculos escuros e sandália rasteira. Naquele dia o aeroporto estava quase deserto, então decidiu ficar bem à vontade.

Por volta da hora do almoço, quando conversava com um motorista da empresa próximo à sala de desembarque, avistou o time saindo. Continuou conversando até que passaram , cumprimentaram e entraram no ônibus, menos Marcus que acompanhado de um amigo embarcaram em um táxi. Belle estava virada para a posição em que estavam indo, e enquanto o táxi se distanciava, ele ficava olhando para ela com o corpo do lado de fora da janela,

Ela debochada como de costume, acenou e ele retribuiu sorrindo. Deu um tapa na porta do carro e virou para frente. De repente ele havia parado o táxi atrás de Belle e o motorista da firma, quando Marcus sem nenhuma cerimônia perguntou seu nome. E nossa heroína atônita e incrédula perguntou: - “para que?” Ele disse que era para saber o nome da pessoa que o atendia "tão bem"...

O que será que esta pessoa tinha na cabeça quando ficou agindo feito um louco? O que essa tal de Belle tem de tão especial que tivesse encantado esse homem dessa maneira? Como ele tem a castimanha de dizer que gostaria de saber o nome de quem o atendia tão bem, se ela evitava atendê-lo? Esses homens, vai entender...

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Será o camisa 13 o dono da história?

No início do ano seguinte, logo após o carnaval, Isabelle havia recebido duas propostas de emprego: uma no jornal local e outra no aeroporto. Ela que estava estudando jornalismo na época poderia ter encontrado uma excelente oportunidade para ampliar seus conhecimentos não é verdade?Pois não, ainda não sei porque cargas d’agua, ela optou algo que não tinha nada a ver com que estava estudando.

E lá foi ela para a seleção do aeroporto. Começou logo no dia seguinte, e ficou durante um tempo no trabalho interno para entender o funcionamento da empresa. Nesse momento não tinha contato direto com os passageiros.Depois de algum tempo passou para o saguão, até que no segundo dia ela avistou um ônibus parando e gigantes descendo dele. Era o time do Minas, e adivinhem quem vinha dentro dele? Aqueles mesmos três rapazes que vira jogando pela Super Liga.

Ela teve que conter a emoção, afinal era admiradora declarada tanto do esporte, quanto dos jogadores.

Numa dessas idas e vindas do time do Minas no aeroporto onde Belle trabalhava, uma Ana, uma colega de trabalho enquanto os orientava para seus desembarques comentou:”Esse Marcus é tão lindo e tão educado”, Belle espevitada que só responde que acha ele um pouco apagadinho, meio sem sal, dizendo que preferia o Guilherme.Ela disse que ele “era marrento demais”, ela simplesmente respondeu: “é do jeito que eu gosto”.

Sempre digo que o destino é um brincalhão e que apronta cada uma com a gente , que até já parei de me perguntar porque certas coisas acontecem na vida da gente.

Na outra vez em que fomos atendê-los, Marcus veio ao seu balcão enquanto Guilherme direcionou-se ao balcão de Ana. Ela o atendeu sem demonstrar qualquer simpatia, foi estritamente profissional, limitando se a um ”bom dia“ e “boa viagem”.Quando Guilherme foi ao seu balcão, perguntou se ela não o desejaria uma boa viagem também. Ela disse que preferia que ele nem viajasse, mas ainda assim desejou “uma boa viagem e um bom jogo”.Ele agradeceu e disse que no dia seguinte estaria de volta.

Marcus havia ficado incomodado com a postura de Belle e perguntou se para ele, não desejaria um bom jogo. Ela disse que não, ele já jogava bem o suficiente. Ele perguntou se ela conhecia seu jogo. “De vôlei sim, com licença”.Isabelle havia ficado incomodada com a postura de Marcus. Quem ele pensava que era para querer um pouco de sua atenção?

Mesmo que não tenha sido a intenção, aquela resposta ambígua resultou o primeiro flerte.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Querida Belle,

Assim como havia me dito, sua história é realmente a cara do meu blog, tem todos os elementos que compõem uma boa novela mexicana. Uma equação formada por (carinho+saudade) x distância= a um amor complicado, e você não sabe o quanto eu adoro um amor complicado!rs..

Eu gosto mesmo de um amor complicado, daqueles que demoram a acontecer e sabe o porque gosto tanto de amores assim?Quando acontecem, acontecem de verdade! Com entrega, com carinho, com respeito, e fica assim um amor tão gostosinho que nossos pés mal tocam no chão.

A história de vocês dois é complicadinha exatamente do jeito que eu gosto! E é por isso que aceitei tal árdua tarefa. Já vou logo avisando que não contarei tudo tintin por tintin, são muitos os detalhes e o fico receosa de não conseguir reproduzi-los com devida riqueza.

Att. Blogueira – alcoviteira

Então, conforme o prometido postarei aos poucos um pouquinho da história de vocês.

E o destino é realmente muito engenhoso, fez com que ela, aparecesse onde ele estava...

Ela que era esportista nata,no momento em que ela descobriu sua paixão pelo vôlei, havia decidido procurar um time para treinar.Procurou um de certa importância na cidade onde morava e no mesmo dia que faria um teste de seleção . Enquanto esperava, via uns rapazes bonitos jogando.Observou apenas, prestando atenção apenas no jogo.

Ela mal sabia que esse era o primeiro contato com pessoas que ainda hoje tem grande importância em sua vida.

Apesar de estar mais interessada no jogo do que nos rapazes, pode perceber que eles tinham um certo charme e até achou interessante, embora não tivesse criado nenhuma expectativa.Essa foi a primeira vez que ela o encontrou, mas nada aconteceu. Embora não aparente ser um momento importante, este é o momento em que tudo começou_ o jogo, os rapazes, a reprovação no teste, tudo conta para que a história fique ainda mais interessante.

Lembra daqueles três rapazes que estavam lá no dia do teste? Pois é, dois anos se passaram e agora eles eram profissionais e estavam jogando como titulares do Minas. Como era fanática por vôlei, não poderia perder a abertura da Super Liga. Quando de repente, ela reencontra maravilhada aqueles que um dia eram meninos que treinavam no juvenis , e haviam se transformado em homens.

Guilherme chamou logo sua atenção, aquele carioca de 2,03 de altura, marrento com o sorriso encantador e super direto, exatamente do jeito que ela gostava. Logo após o jogo, trocaram telefones e se ligaram algumas vezes. Ela não sabe o real motivo das coisas terem acontecido dessa maneira, mas nunca se encontraram efetivamente, ficou tudo mesmo na conversa. Viam - se apenas nos jogos que agora Belle passou a acompanhar com uma frequência ainda maior.Ah o dono da camisa 13...

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Olá querida blogueira,

Como boa observadora que sou, percebi que gosta de relatar histórias que acontecem ao seu redor, e meio que sentindo uma invejinha de Sophia, também gostaria que minha história também fosse postada. Sei que não nos conhecemos e que você publica aqui o que te cerca, mas ainda assim gostaria que me ouvisse e entendesse.

Não faz muito tempo que acompanho seu blog, mas acompanho por tempo o suficiente para reconhecer uma boa história .Posso não ser uma das melhores críticas, mas gosto do que leio e do que sinto quando leio seus “causos”.

A história de “Hugo e Sophia” é uma fofura, e particularmente torço muito para que dê certo, afinal estou sempre a favor do amor né?rs...Eles me encantaram de um jeito que nem consigo explicar a razão pra isso, eu simplesmente gosto e pronto!Assim como eles participam, eu também quero!!

Esse blog tem de tudo um pouco, tanto que até se parece com uma novela mexicana!Tem romance, brigas, intrigas, enfim, parece tanto comigo que me sinto íntima o suficiente para isto.

Me chamo Isabelle e tenho 24 anos, sou daquelas baixinhas que não deixo por menos e que não deixo barato,mas sou super do bem. Vivi uma história de amor muito bonita, mas ao mesmo tempo complicada , tipo as histórias que você escreve e acredito que até poderia render-lhe algumas boas postagens.

Adicione-me no MSN para trocarmos algumas idéias e nos conhecermos melhor, e verá o quanto também gostará de minhas “sandices”.

Beijocas da sua amiga-fã. Belle

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Ilmªa blogueira-alcoviteira,

Vendo a inquietação das duas senhoritas decidi vir aqui também pra tentar esclarecer o porque das demoradas despedidas. Sophia deveria saber o porque, ainda não sei porque ela insiste em dizer que não sabe.

Ela sabe que sou tímido e que seu jeito me deixa sem graça. O jeito que ela balança seus cabelos, seu olhar de menina e sorriso maroto impedem que eu tome qualquer atitude.Não porque eu queira, é mais forte que a minha vontade.

Quando ela fala, por mais idiota que pareça, acho interessante o que ela diz_ não que eu seja idiota, alto lá!As “idiotices” dela têm uma certa coerência. Eu gosto de ouvir o que ela tem a dizer e nem me incomodo de ficar ali parado o tempo que seja ouvindo.

Ela já devia estar cansada de saber, nem deveria estar se questionando ou trazendo pra outra pessoa essa questão. Mulheres, sempre querendo saber mais do que devem...

Ps. Senti um ar de deboche no comentário de Sophia, quando disse que o caso está crônico, mas acredito que as despedidas só melhoraram porque as coisas aconteceram lentamente, nem adianta reclamar!Se eu tivesse uma chance de recomeçar, faria da mesma forma, na minha opinião, as longas despedidas foram essências para que os encontros ficassem ainda melhores.

Sem mais, Hugo

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Ilustríssima blogueira-amiga,

Venho por meio desta, tentar justificar o porque dessas despedidas serem tão demoradas. Eu mesma fiquei , dias e noites a fio tentando descobrir o porque sem conseguir obter uma resposta decente.
Eis que depois de mais alguns encontros e das mesmas demoradas despedidas, e do contato, do carinho entre todo o resto, pude perceber que ainda não conseguimos nos despedir tão rapidamente , mais também não demoramos mais 2 horas pra realizar algo tão simples.

Conseguimos aproveitar mais ao invés de perdermos tanto tempo nos despedindo. Creio que agora já consiga uma responder de forma satisfatória. Desfrutar da companhia de Hugo é deveras agradável e nem dá vontade de ir embora, e por mais tempo que passemos juntos ainda assim não conseguimos nos despedir rapidamente, fazer o que se tem que ser desse jeito?

Acredito que nosso caso não seja crônico, aos poucos estamos nos acertando nessas despedidas, e agora estamos nos despedindo com mais freqüência que antes, o que eu acho bastante interessante.Gostaria de agradecer sua atenção e interesse em nossa história, estou muito feliz por ser citada em um blog de tão ilustre blogueira!



Abraços apertados e beijocas estaladas
de sua leitora, amiga e personagem
Sophia.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Ah essas despedidas...

Ah essas despedidas...

Por que as despedidas têm que ser tão demoradas? Duas pessoas que mal se conhecem tem a maior dificuldade para se despedirem. Transformam um simples tchau em algo similar à um adeus, que mais seria um até logo na realidade. Eles ainda não sabem a razão disso.

Encontraram-se mais uma vez, só que dessa vez virtualmente.Ambos tinham decidido ficar em casa numa bela noite de sexta, e mais uma vez viraram a madrugada conversando sobre uma série de coisas, emendando diversos assuntos.Ela tinha que viajar no dia seguinte, mas o que importava? O assunto tava tão bom, seria um pecado desconectar tão cedo...

Passaram-se algumas semanas e se encontraram pela segunda vez. Agora pessoalmente, depois de dias e dias a fio se falando pelo MSN, será que alguns de vocês amigos leitores seriam capazes de adivinhar o que aconteceu durante esse novo encontro? Acho que nem precisa ser inteligente pra saber que mais uma vez, conversaram e se divertiram, e conversaram e dançaram a noite inteira juntos, exatamente como na primeira vez que haviam se encontrado.

Conversaram, conversaram, conversaram e conversaram...era assunto para mais de horas, durante horas e horas à fio...O mais estranho era que quanto mais eles se falavam , mais tempo se falavam e as despedidas nunca eram despedidas de fato. Até hoje ela não sabe explicar o porque disto. Toda a vez que se despediam, essa despedida demorava horas_ não importava se era virtual ou pessoalmente_ ela nunca chegava ao fim.

E o desfecho? Era sempre o mesmo! Depois de uma despedida de mais de uma hora, beijavam-se por quase uma hora, acho que pra compensar todo o assunto que tinha rolado a noite toda.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Eis que nasce o primeiro post do ano

Atendendo alguns pedidos voltei para falar um pouco mais de minhas sandices que aconteceram em 2009. Então já que o ano novo chegou e sé é pra falar, que fale sobre algo diferente, algo que Sophia nunca havia experimentado. Quem a conhece, sabe das peças que lhe foram pregadas pelo destino, e quem não a conhece passará a conhecer a partir de agora.

As peças pregadas pelo destino? Geralmente são dramas, cheios de intrigas e lágrimas, praticamente um dramalhão mexicano. Embora ela vivesse reclamando desse bendito, acredito que dessa vez, ele tenha pregado-lhe uma peça interessante.

O cenário em que essa peça foi escrita, Lapa _ berço da boêmia carioca, e ela lá, na espera de um amigo chegar. Enquanto ele não chegava, Sophia estava apreensiva por ter presenciado alguns assaltos naquele lugar tão agitado. De olho os pivetes, observava cada movimento para não ser pega de surpresa. Enquanto isso um grupo de pessoas faziam alguns comentários acerca de sua beleza.

Era o ex e sua trupe de palhacinhos camaradas, estavam cochichando sobre como ela estava bem e como ele havia sido um idiota por te -la deixado partir. Ela já sabia disto, mas preferiu ignorar a opinião do grupo e partiu para outra direção. Ficou distante deles, ainda esperando por seu amigo que demorava horas para aparecer. Horas depois, ele chega totalmente dominado pela “boa”.

Finalmente entraram na balada e o clima estava muito bom. Ela que no princípio queria ir embora cedo, nem cogitava mais a hipótese de sair dali. Ficaram dançando e curtindo, até que de repente, não sei por que cargas d’água, lá estava ela conversando com ele. Como pode uma piadinha infame gerar uma conversa de horas? Vai entender como são as coisas?

Sophia e Hugo se conheciam apenas de vista e também tinham amigos em comum, mas nunca haviam se falado ou trocado uma palavra sequer. Ela puxou conversa e ele se deixou levar pelo assunto, e conversaram durante horas à fio . A balada rolando e o assunto também, era tanta coisa em comum que chegava à assustar.Eram corajosos e não deixavam que essas coincidências diminuíssem o ritmo do papo.

Conversaram durante horas e ao fim de tanta conversa, e no meio da dança, acabaram se beijando. Quando saíram da festa já era praticamente de manhã e na saída?Despediram-se pela primeira vez, mas nem foi bem um tchau, foi mesmo um até logo, até parecia que já sabiam que se esbarrariam por outras vezes. Continuaram conversando e conversando...onde começou a saga das despedidas que nunca chegavam ao fim...