terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Eis que nasce o primeiro post do ano

Atendendo alguns pedidos voltei para falar um pouco mais de minhas sandices que aconteceram em 2009. Então já que o ano novo chegou e sé é pra falar, que fale sobre algo diferente, algo que Sophia nunca havia experimentado. Quem a conhece, sabe das peças que lhe foram pregadas pelo destino, e quem não a conhece passará a conhecer a partir de agora.

As peças pregadas pelo destino? Geralmente são dramas, cheios de intrigas e lágrimas, praticamente um dramalhão mexicano. Embora ela vivesse reclamando desse bendito, acredito que dessa vez, ele tenha pregado-lhe uma peça interessante.

O cenário em que essa peça foi escrita, Lapa _ berço da boêmia carioca, e ela lá, na espera de um amigo chegar. Enquanto ele não chegava, Sophia estava apreensiva por ter presenciado alguns assaltos naquele lugar tão agitado. De olho os pivetes, observava cada movimento para não ser pega de surpresa. Enquanto isso um grupo de pessoas faziam alguns comentários acerca de sua beleza.

Era o ex e sua trupe de palhacinhos camaradas, estavam cochichando sobre como ela estava bem e como ele havia sido um idiota por te -la deixado partir. Ela já sabia disto, mas preferiu ignorar a opinião do grupo e partiu para outra direção. Ficou distante deles, ainda esperando por seu amigo que demorava horas para aparecer. Horas depois, ele chega totalmente dominado pela “boa”.

Finalmente entraram na balada e o clima estava muito bom. Ela que no princípio queria ir embora cedo, nem cogitava mais a hipótese de sair dali. Ficaram dançando e curtindo, até que de repente, não sei por que cargas d’água, lá estava ela conversando com ele. Como pode uma piadinha infame gerar uma conversa de horas? Vai entender como são as coisas?

Sophia e Hugo se conheciam apenas de vista e também tinham amigos em comum, mas nunca haviam se falado ou trocado uma palavra sequer. Ela puxou conversa e ele se deixou levar pelo assunto, e conversaram durante horas à fio . A balada rolando e o assunto também, era tanta coisa em comum que chegava à assustar.Eram corajosos e não deixavam que essas coincidências diminuíssem o ritmo do papo.

Conversaram durante horas e ao fim de tanta conversa, e no meio da dança, acabaram se beijando. Quando saíram da festa já era praticamente de manhã e na saída?Despediram-se pela primeira vez, mas nem foi bem um tchau, foi mesmo um até logo, até parecia que já sabiam que se esbarrariam por outras vezes. Continuaram conversando e conversando...onde começou a saga das despedidas que nunca chegavam ao fim...

Um comentário:

  1. Há quem dissesse que as despedidas sempre são ruins, mas não se deve subestimar o poder que a vida tem de mostrar sua beleza das formas mais inusitadas para aqueles que buscam a felicidade. Quem imaginaria que as despedidas podem ser o começo de tudo? E que venham as "despedidas iniciais"...

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