quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

E ele era insistente !

E ela “docemente” aproxima o crachá de seu rosto mostrando seu nome para ele. E daquele jeitinho debochado como de costume diz:
- Isabelle,belle, bellinha. Mas chame de Isabelle por favor. Ele atrevido diz ter gostado do nome, mas que a chamaria de belinha. Ela ficou assustada com aquela atitude, mas tentou mostrar que Marcus ali não tinha chance alguma. Tentou pegar seu telefone, mas ela descartou a possibilidade.

Ela era realmente muito complicada, e não dava nenhuma brecha, percebendo que ela era realmente difícil, Marcus ficou pensando em como chamar sua atenção . Passaram se alguns minutos e ligou para o balcão do aeroporto. Ela atendeu dizendo:
- “Isabelle, boa tarde!”
Quando ela atendeu ainda disse:
- Além de bonita sem maquiagem que ainda tinha uma linda voz”. Definitivamente esse homem queria fisgar o coração dessa mulher, e tava fazendo tudo direitinho...

Ela ficou surpresa com a atitude de Marcus, mas ainda assim tratou-o com frieza. Ele sabia que ela não estava interessada, mas ainda não sei porque ele insistia em embarcar numa viagem em que não havia sido convidado, ele simplesmente queria um bilhete e pronto!

Belle disse que não daria o telefone por estar em seu ambiente de trabalho, e que também esperava que ele tivesse bom senso para respeitar isso. Como ele estava sempre no aeroporto, aceitou e despediu-se dizendo até breve!Depois disso ela vivia torcendo que os dias passassem mais depressa para reencontrá-lo, mas o tempo passava e nada.

Quando ela tinha acabado de fechar o caixa, chega o ônibus do time. Ele se aproximou e disse:
- Ainda bem que o coelhinho deixou meu chocolate no aeroporto, e que cheguei a tempo de não deixar ninguém levar. Surpreendida com isso disse que o coelhinho dele, deveria ser mais louco que ele então.E de coelhadas em coelhadas...ele disse que o coelhinho da páscoa havia deixado algo para ela em sua confiança. O coelhinho havia recomendado apenas que o embrulho fosse aberto quando ela estivesse em casa.

Chegando em casa foi logo abrindo a embalagem, e dentro dela tinha uma linda caixa de bombons que nunca havia falado na vida, mas que eram simplesmente divinos.Atrás da caixa, um bilhete escrito “Não desisto de nada que quero e quero você pra mim”, com seu número de telefone atrás_ e até hoje ela tem esse bilhetinho dentro se sua carteira.Ficou completamente atônita com tudo aquilo, mas também queria mais _ um homem de atitude como esses e de atitudes como essas, merecia sua atenção.

Ficaram mais de uma semana sem se encontrar, ela estava trabalhando internamente.Numa terça-feira qualquer, quando estava no ponto esperando por seu ônibus, escuta a seguinte frase:
- No meu táxi tem uma vaga especial pra você. Ela que era tinhosa, recusou a carona, dizendo que iria de ônibus mesmo. Ele questionou o porque dessa decisão, mas ela simplesmente não conseguia entender o porque do esforço do nosso mocinho.

Ele disse que já que ela não dava o número do telefone, que precisava encontrar alternativas para conversar com ela, e já que ela não cedia, desceu do táxi para acompanhá-la de ônibus. Sabemos que secretamente Marcus rezava para que pegassem um engarrafamento para que ficassem perto por mais tempo do que de costume.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O dono da história não é o camisa 13 no final das contas...

No dia seguinte passou por ela e disse que ela havia dado sorte, e ela nada sutil, responde secamente para que continuasse a ser competente como de costume.Ela não queria ser considerada como amuleto da sorte daquele cara “tão sem sal e intrometido”.

Ele era alto e bonito, mas ainda assim muito apagado, tinha um jeitão de menino, e isso não lhe chamava a atenção_ Isabelle sempre gostou dos mais ousados. Como ela não queria estimular o assunto com Marcus, até deixou de atender o time para evitar contato com aquele cara tão insistente.

Um dia desses em que estava saindo da faculdade, foi surpreendida com a visita de Guilherme, que apareceu para baterem papo. Um suco, um sanduíche e um papo bem humorado. Apesar do tipinho cheio de marra, Guilherme fez-lhe companhia até sua casa. Ele até que aparentava ser um bom rapaz no final das contas.

Dois dias depois quando o time embarcaria mais uma vez, ela nem havia feito questão de estar presente no embarque afinal, sabia que seu camisa 13 estaria contundido e que não faria aquela viagem. Por mais legal que ele fosse, não sei por que, mas algo não batia entre nós e acabamos deixando na amizade mesmo. Cá entre nós, foi um excelente negócio que ela fez, afinal agora as amigas podem ter acesso à esse pedaço de mal caminho sem culpa alguma no cartório!rs*

Todas as vezes que o time embarcava ou desembarcava, suas colegas ficavam falando sobre o jeito que Marcus ficava admirando aquela teimosinha, e ela? Completamente no mundo da lua.

Como não poderia viajar na sexta–feira santa, trocou a escala de serviço com uma amiga, e como sua escala estava prevista para trabalhar no sábado, foi trabalhar daquele jeito: cabelos presos, sem maquiagem , camiseta pólo, calça jeans, óculos escuros e sandália rasteira. Naquele dia o aeroporto estava quase deserto, então decidiu ficar bem à vontade.

Por volta da hora do almoço, quando conversava com um motorista da empresa próximo à sala de desembarque, avistou o time saindo. Continuou conversando até que passaram , cumprimentaram e entraram no ônibus, menos Marcus que acompanhado de um amigo embarcaram em um táxi. Belle estava virada para a posição em que estavam indo, e enquanto o táxi se distanciava, ele ficava olhando para ela com o corpo do lado de fora da janela,

Ela debochada como de costume, acenou e ele retribuiu sorrindo. Deu um tapa na porta do carro e virou para frente. De repente ele havia parado o táxi atrás de Belle e o motorista da firma, quando Marcus sem nenhuma cerimônia perguntou seu nome. E nossa heroína atônita e incrédula perguntou: - “para que?” Ele disse que era para saber o nome da pessoa que o atendia "tão bem"...

O que será que esta pessoa tinha na cabeça quando ficou agindo feito um louco? O que essa tal de Belle tem de tão especial que tivesse encantado esse homem dessa maneira? Como ele tem a castimanha de dizer que gostaria de saber o nome de quem o atendia tão bem, se ela evitava atendê-lo? Esses homens, vai entender...

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Será o camisa 13 o dono da história?

No início do ano seguinte, logo após o carnaval, Isabelle havia recebido duas propostas de emprego: uma no jornal local e outra no aeroporto. Ela que estava estudando jornalismo na época poderia ter encontrado uma excelente oportunidade para ampliar seus conhecimentos não é verdade?Pois não, ainda não sei porque cargas d’agua, ela optou algo que não tinha nada a ver com que estava estudando.

E lá foi ela para a seleção do aeroporto. Começou logo no dia seguinte, e ficou durante um tempo no trabalho interno para entender o funcionamento da empresa. Nesse momento não tinha contato direto com os passageiros.Depois de algum tempo passou para o saguão, até que no segundo dia ela avistou um ônibus parando e gigantes descendo dele. Era o time do Minas, e adivinhem quem vinha dentro dele? Aqueles mesmos três rapazes que vira jogando pela Super Liga.

Ela teve que conter a emoção, afinal era admiradora declarada tanto do esporte, quanto dos jogadores.

Numa dessas idas e vindas do time do Minas no aeroporto onde Belle trabalhava, uma Ana, uma colega de trabalho enquanto os orientava para seus desembarques comentou:”Esse Marcus é tão lindo e tão educado”, Belle espevitada que só responde que acha ele um pouco apagadinho, meio sem sal, dizendo que preferia o Guilherme.Ela disse que ele “era marrento demais”, ela simplesmente respondeu: “é do jeito que eu gosto”.

Sempre digo que o destino é um brincalhão e que apronta cada uma com a gente , que até já parei de me perguntar porque certas coisas acontecem na vida da gente.

Na outra vez em que fomos atendê-los, Marcus veio ao seu balcão enquanto Guilherme direcionou-se ao balcão de Ana. Ela o atendeu sem demonstrar qualquer simpatia, foi estritamente profissional, limitando se a um ”bom dia“ e “boa viagem”.Quando Guilherme foi ao seu balcão, perguntou se ela não o desejaria uma boa viagem também. Ela disse que preferia que ele nem viajasse, mas ainda assim desejou “uma boa viagem e um bom jogo”.Ele agradeceu e disse que no dia seguinte estaria de volta.

Marcus havia ficado incomodado com a postura de Belle e perguntou se para ele, não desejaria um bom jogo. Ela disse que não, ele já jogava bem o suficiente. Ele perguntou se ela conhecia seu jogo. “De vôlei sim, com licença”.Isabelle havia ficado incomodada com a postura de Marcus. Quem ele pensava que era para querer um pouco de sua atenção?

Mesmo que não tenha sido a intenção, aquela resposta ambígua resultou o primeiro flerte.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Querida Belle,

Assim como havia me dito, sua história é realmente a cara do meu blog, tem todos os elementos que compõem uma boa novela mexicana. Uma equação formada por (carinho+saudade) x distância= a um amor complicado, e você não sabe o quanto eu adoro um amor complicado!rs..

Eu gosto mesmo de um amor complicado, daqueles que demoram a acontecer e sabe o porque gosto tanto de amores assim?Quando acontecem, acontecem de verdade! Com entrega, com carinho, com respeito, e fica assim um amor tão gostosinho que nossos pés mal tocam no chão.

A história de vocês dois é complicadinha exatamente do jeito que eu gosto! E é por isso que aceitei tal árdua tarefa. Já vou logo avisando que não contarei tudo tintin por tintin, são muitos os detalhes e o fico receosa de não conseguir reproduzi-los com devida riqueza.

Att. Blogueira – alcoviteira

Então, conforme o prometido postarei aos poucos um pouquinho da história de vocês.

E o destino é realmente muito engenhoso, fez com que ela, aparecesse onde ele estava...

Ela que era esportista nata,no momento em que ela descobriu sua paixão pelo vôlei, havia decidido procurar um time para treinar.Procurou um de certa importância na cidade onde morava e no mesmo dia que faria um teste de seleção . Enquanto esperava, via uns rapazes bonitos jogando.Observou apenas, prestando atenção apenas no jogo.

Ela mal sabia que esse era o primeiro contato com pessoas que ainda hoje tem grande importância em sua vida.

Apesar de estar mais interessada no jogo do que nos rapazes, pode perceber que eles tinham um certo charme e até achou interessante, embora não tivesse criado nenhuma expectativa.Essa foi a primeira vez que ela o encontrou, mas nada aconteceu. Embora não aparente ser um momento importante, este é o momento em que tudo começou_ o jogo, os rapazes, a reprovação no teste, tudo conta para que a história fique ainda mais interessante.

Lembra daqueles três rapazes que estavam lá no dia do teste? Pois é, dois anos se passaram e agora eles eram profissionais e estavam jogando como titulares do Minas. Como era fanática por vôlei, não poderia perder a abertura da Super Liga. Quando de repente, ela reencontra maravilhada aqueles que um dia eram meninos que treinavam no juvenis , e haviam se transformado em homens.

Guilherme chamou logo sua atenção, aquele carioca de 2,03 de altura, marrento com o sorriso encantador e super direto, exatamente do jeito que ela gostava. Logo após o jogo, trocaram telefones e se ligaram algumas vezes. Ela não sabe o real motivo das coisas terem acontecido dessa maneira, mas nunca se encontraram efetivamente, ficou tudo mesmo na conversa. Viam - se apenas nos jogos que agora Belle passou a acompanhar com uma frequência ainda maior.Ah o dono da camisa 13...

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Olá querida blogueira,

Como boa observadora que sou, percebi que gosta de relatar histórias que acontecem ao seu redor, e meio que sentindo uma invejinha de Sophia, também gostaria que minha história também fosse postada. Sei que não nos conhecemos e que você publica aqui o que te cerca, mas ainda assim gostaria que me ouvisse e entendesse.

Não faz muito tempo que acompanho seu blog, mas acompanho por tempo o suficiente para reconhecer uma boa história .Posso não ser uma das melhores críticas, mas gosto do que leio e do que sinto quando leio seus “causos”.

A história de “Hugo e Sophia” é uma fofura, e particularmente torço muito para que dê certo, afinal estou sempre a favor do amor né?rs...Eles me encantaram de um jeito que nem consigo explicar a razão pra isso, eu simplesmente gosto e pronto!Assim como eles participam, eu também quero!!

Esse blog tem de tudo um pouco, tanto que até se parece com uma novela mexicana!Tem romance, brigas, intrigas, enfim, parece tanto comigo que me sinto íntima o suficiente para isto.

Me chamo Isabelle e tenho 24 anos, sou daquelas baixinhas que não deixo por menos e que não deixo barato,mas sou super do bem. Vivi uma história de amor muito bonita, mas ao mesmo tempo complicada , tipo as histórias que você escreve e acredito que até poderia render-lhe algumas boas postagens.

Adicione-me no MSN para trocarmos algumas idéias e nos conhecermos melhor, e verá o quanto também gostará de minhas “sandices”.

Beijocas da sua amiga-fã. Belle

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Ilmªa blogueira-alcoviteira,

Vendo a inquietação das duas senhoritas decidi vir aqui também pra tentar esclarecer o porque das demoradas despedidas. Sophia deveria saber o porque, ainda não sei porque ela insiste em dizer que não sabe.

Ela sabe que sou tímido e que seu jeito me deixa sem graça. O jeito que ela balança seus cabelos, seu olhar de menina e sorriso maroto impedem que eu tome qualquer atitude.Não porque eu queira, é mais forte que a minha vontade.

Quando ela fala, por mais idiota que pareça, acho interessante o que ela diz_ não que eu seja idiota, alto lá!As “idiotices” dela têm uma certa coerência. Eu gosto de ouvir o que ela tem a dizer e nem me incomodo de ficar ali parado o tempo que seja ouvindo.

Ela já devia estar cansada de saber, nem deveria estar se questionando ou trazendo pra outra pessoa essa questão. Mulheres, sempre querendo saber mais do que devem...

Ps. Senti um ar de deboche no comentário de Sophia, quando disse que o caso está crônico, mas acredito que as despedidas só melhoraram porque as coisas aconteceram lentamente, nem adianta reclamar!Se eu tivesse uma chance de recomeçar, faria da mesma forma, na minha opinião, as longas despedidas foram essências para que os encontros ficassem ainda melhores.

Sem mais, Hugo

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Ilustríssima blogueira-amiga,

Venho por meio desta, tentar justificar o porque dessas despedidas serem tão demoradas. Eu mesma fiquei , dias e noites a fio tentando descobrir o porque sem conseguir obter uma resposta decente.
Eis que depois de mais alguns encontros e das mesmas demoradas despedidas, e do contato, do carinho entre todo o resto, pude perceber que ainda não conseguimos nos despedir tão rapidamente , mais também não demoramos mais 2 horas pra realizar algo tão simples.

Conseguimos aproveitar mais ao invés de perdermos tanto tempo nos despedindo. Creio que agora já consiga uma responder de forma satisfatória. Desfrutar da companhia de Hugo é deveras agradável e nem dá vontade de ir embora, e por mais tempo que passemos juntos ainda assim não conseguimos nos despedir rapidamente, fazer o que se tem que ser desse jeito?

Acredito que nosso caso não seja crônico, aos poucos estamos nos acertando nessas despedidas, e agora estamos nos despedindo com mais freqüência que antes, o que eu acho bastante interessante.Gostaria de agradecer sua atenção e interesse em nossa história, estou muito feliz por ser citada em um blog de tão ilustre blogueira!



Abraços apertados e beijocas estaladas
de sua leitora, amiga e personagem
Sophia.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Ah essas despedidas...

Ah essas despedidas...

Por que as despedidas têm que ser tão demoradas? Duas pessoas que mal se conhecem tem a maior dificuldade para se despedirem. Transformam um simples tchau em algo similar à um adeus, que mais seria um até logo na realidade. Eles ainda não sabem a razão disso.

Encontraram-se mais uma vez, só que dessa vez virtualmente.Ambos tinham decidido ficar em casa numa bela noite de sexta, e mais uma vez viraram a madrugada conversando sobre uma série de coisas, emendando diversos assuntos.Ela tinha que viajar no dia seguinte, mas o que importava? O assunto tava tão bom, seria um pecado desconectar tão cedo...

Passaram-se algumas semanas e se encontraram pela segunda vez. Agora pessoalmente, depois de dias e dias a fio se falando pelo MSN, será que alguns de vocês amigos leitores seriam capazes de adivinhar o que aconteceu durante esse novo encontro? Acho que nem precisa ser inteligente pra saber que mais uma vez, conversaram e se divertiram, e conversaram e dançaram a noite inteira juntos, exatamente como na primeira vez que haviam se encontrado.

Conversaram, conversaram, conversaram e conversaram...era assunto para mais de horas, durante horas e horas à fio...O mais estranho era que quanto mais eles se falavam , mais tempo se falavam e as despedidas nunca eram despedidas de fato. Até hoje ela não sabe explicar o porque disto. Toda a vez que se despediam, essa despedida demorava horas_ não importava se era virtual ou pessoalmente_ ela nunca chegava ao fim.

E o desfecho? Era sempre o mesmo! Depois de uma despedida de mais de uma hora, beijavam-se por quase uma hora, acho que pra compensar todo o assunto que tinha rolado a noite toda.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Eis que nasce o primeiro post do ano

Atendendo alguns pedidos voltei para falar um pouco mais de minhas sandices que aconteceram em 2009. Então já que o ano novo chegou e sé é pra falar, que fale sobre algo diferente, algo que Sophia nunca havia experimentado. Quem a conhece, sabe das peças que lhe foram pregadas pelo destino, e quem não a conhece passará a conhecer a partir de agora.

As peças pregadas pelo destino? Geralmente são dramas, cheios de intrigas e lágrimas, praticamente um dramalhão mexicano. Embora ela vivesse reclamando desse bendito, acredito que dessa vez, ele tenha pregado-lhe uma peça interessante.

O cenário em que essa peça foi escrita, Lapa _ berço da boêmia carioca, e ela lá, na espera de um amigo chegar. Enquanto ele não chegava, Sophia estava apreensiva por ter presenciado alguns assaltos naquele lugar tão agitado. De olho os pivetes, observava cada movimento para não ser pega de surpresa. Enquanto isso um grupo de pessoas faziam alguns comentários acerca de sua beleza.

Era o ex e sua trupe de palhacinhos camaradas, estavam cochichando sobre como ela estava bem e como ele havia sido um idiota por te -la deixado partir. Ela já sabia disto, mas preferiu ignorar a opinião do grupo e partiu para outra direção. Ficou distante deles, ainda esperando por seu amigo que demorava horas para aparecer. Horas depois, ele chega totalmente dominado pela “boa”.

Finalmente entraram na balada e o clima estava muito bom. Ela que no princípio queria ir embora cedo, nem cogitava mais a hipótese de sair dali. Ficaram dançando e curtindo, até que de repente, não sei por que cargas d’água, lá estava ela conversando com ele. Como pode uma piadinha infame gerar uma conversa de horas? Vai entender como são as coisas?

Sophia e Hugo se conheciam apenas de vista e também tinham amigos em comum, mas nunca haviam se falado ou trocado uma palavra sequer. Ela puxou conversa e ele se deixou levar pelo assunto, e conversaram durante horas à fio . A balada rolando e o assunto também, era tanta coisa em comum que chegava à assustar.Eram corajosos e não deixavam que essas coincidências diminuíssem o ritmo do papo.

Conversaram durante horas e ao fim de tanta conversa, e no meio da dança, acabaram se beijando. Quando saíram da festa já era praticamente de manhã e na saída?Despediram-se pela primeira vez, mas nem foi bem um tchau, foi mesmo um até logo, até parecia que já sabiam que se esbarrariam por outras vezes. Continuaram conversando e conversando...onde começou a saga das despedidas que nunca chegavam ao fim...