segunda-feira, 12 de abril de 2010

“Minha vontade tem sido tão curta que só cabia em 140 caracteres.”

Eu achava que era isso o que estava me impedindo de voltar a escrever, mas não era verdade. Era tanta coisa ao mesmo tempo, que não estava conseguindo me focar em coisa alguma. E nem foi por falta de idéias ou por falta de assunto, quem me conhece mesmo que superficialmente sabe que assunto é coisa que não me falta nunca.

Uma tempestade de idéias pairava sob minha cabeça, mas não conseguia escolher o assunto a seguir. Acho mesmo que as idéias ficaram “marinando” no meu subconsciente pra ver se apuravam seu teor.Marinaram, marinaram e marinaram e estão prontas pra serem colocadas sob a mesa. Sabe o que resultou desse estágio? O nascimento de algo que nunca imaginei que fosse possível, essa pessoa que vos fala descobriu uma pequena vocação pra poesia, mas pequena mesmo.

Não tenho a pretensão de me intitular poetisa, mas o com o tempo minha habilidade em apreciar a vida e suas pequenas coisas ficou potencializada, e acho que isso fez com que tivesse uma visão ainda mais apurada e com o paladar ainda mais refinado.


Para que esse meu lado nascesse, foi necessária a derrubada de algumas paredes e a reconstrução de alguns cômodos. Foi como se a velha Gisele ficasse para trás e nascesse uma outra, ainda mais sensível_ uma verdadeira reforma interior.

A pessoa que vos fala disse estar mais sensível, o que é uma verdade absoluta, isto não significa que ela esteja mais frágil ou qualquer outra coisa do gênero. Essa sensibilidade veio para ajudar a ficar ainda mais atenta com as coisas que a cercam, e deste modo viver ainda mais em poesia, mas sem perder seus olhos de lince e língua bastante afiada.


“Essa vontade poética, é a emoção que teima em sair pelos meus dedos”

2 comentários:

  1. "Ai as almas dos poetas
    Não as entende ninguém;
    São almas de violetas
    Que são poetas também"

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  2. A-DO-REI!!!! Pusts Gi, Puta post! Vi poesia na prosa!!! Bjs com saudades

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