sábado, 11 de julho de 2009

Esperando aviões [Parte final]

A paixonite? Hum...passar, passar ainda não havia passado, mas sabe quando as coisas já não estão mais como antes? Era exatamente a sensação que tinha quando lembrava de Thiago e suas trapalhadas. Desde que conheci Gabriel, fiquei mais inspirada e de ótimo humor.Isso nada tem a ver com amor, vou logo lhes avisando, mas é esse lance do respeito que muito me atrai. Sei que ainda não o apresentei com o respeito que merece, afinal, tava tão empolgada que meio que perdi a fala e fiquei “prolixamente” falando sobre uma porção de coisas sem sequer apresentá-lo de maneira decente.

Ele é diferente de tudo que havia conhecido antes. Embora não soubesse sua idade verdadeira, seus cabelos grisalhos, sua voz grave e olhar misterioso, me diziam que devia ser pelo menos uns nove anos mais velho que eu. Ele é branco, com olhos castanho claro e alto e trabalhava como Delegado de Polícia, o que me assustava muito, que por razões óbvias morria de medo de estar envolvida com gente da polícia.Embora tivesse uma profissão que me assustasse totalmente, não sentia medo em sua presença.Ele era tão suave e sofisticado, que duvidei estar acordada. Mais parecia um sonho.Será que havia chegado a minha vez de ser feliz? Já ouviram aquele ditado: quando a esmola é demais o santo desconfia? Pois é, não conseguia acreditar que havia sido abençoada daquele jeito.

Quando penso em como as coisas aconteceram, só consigo ver que Deus realmente escreve certo por linhas tortas, afinal conhecer Gabriel foi fruto de um dia em que tudo deu errado, mas que no final tudo deu tão certo que chega a assustar!Só tenho que agradecer a Deus por ter conhecido alguém como ele.Um homem cheio de adjetivos que guardarei só pra mim, afinal, sou egoísta e não gosto de compartilhar “pessoas como ele”, que me faz esse bem todo.Thank God I´ve found you!

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